• Setor articula redução de IPI junto à liderança do governo. Foto: Gilmar Gomes
Está agendada para dia 15 de junho para articular a redução.
Redução do IPI para vinhos é tema de nova reunião em Brasília
10/06/2016
Está agendada para a próxima quarta-feira (15) uma nova reunião em Brasília para articular a redução do IPI para vinhos.  Nesta semana, o deputado federal Afonso Hamm manifestou, no plenário da Câmara dos Deputados, a necessidade de redução do tributo e outras demandas setoriais. Hamm enfatizou o grande prejuízo com aumento do IPI que, em alguns casos, chega a mais de 300% de reajuste. Segundo o parlamentar, com a manutenção IPI na faixa de 10%, é impossível para a indústria vitivinícola ter sustentação, capacidade competitiva com vinhos importados e a oferecer preços acessíveis para o consumidor.

"É de fundamental importância essa defesa para que ocorra a redução do IPI para dar capacidade produtiva ao setor. Estamos buscando a publicação de um decreto e solucionar a distorção que foi criada pelo Governo anterior em relação à tributação excessiva ao IPI, em especial dos vinhos, que triplica seu custo. Nós aceitamos uma tributação intermediária de 5%, e neste ano, ainda, 6%, mas não a de 10%”, assinala Hamm ao enfatizar que esse índice vai favorecer a produção dos vinhos e espumantes e garantir milhares de empregos, sendo que somente no Rio Grande do Sul são mais de 15 mil produtores.

Esse assunto foi tratado no início desse mês com o líder do governo André Moura. E, na próxima quarta-feira, dia 15, haverá uma nova rodada de negociação com o líder. A reunião contará com a presença do gestor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), Carlos Paviani e de representantes do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) e Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA).

Segundo Paviani, das 750 vinícolas registradas em 2016, somente 680 estiveram aptas a produzir e comercializar o produto, em decorrência da quebra da safra, quando algumas empresas, apesar do estoque, não conseguiram uva suficiente, aliado aos altos encargos tributários, o aumento da energia elétrica, taxa de câmbio e inflação.

* Com informações da Assessoria dep. Afonso Hamm        

Fonte: IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho
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